
De onde viemos?
Meninas charmosas, de atitude, informadas sobre
temas como moda, comportamento e sustentabilidade e
interessadas em tecnologia e design (e, portanto,
apaixonadas por Melissa) não imaginam que a marca
trilhou um longo caminho pra chegar aos dias de hoje. Por
isso, preparamos uma mini-história e resgatamos alguns anos
marcantes na vida do acessório mais fashion do Brasil. Confira!
Era uma vez
Melissa nasceu em 1979, quando as sandálias usadas pelos pescadores
da Riviera Francesa se revelaram uma ótima inspiração para criar sapatos
estilosos, que, feitos de plástico, têm o objetivode ser uma alternativa ao comum.
O sucesso, desde então, foi enorme.Meninas e jovens mulheres cresceram tendo a Melissa como parte de suas vidas. De suas campanhas e filmes publicitários, fizeram parte atrizes, modelos e personalidades, como, por exemplo, a modelo Cláudia Schiffer. Há alguns anos, a marca, que redescobriu sua vocação fashion, passou a investir em parcerias com profissionais de várias áreas, como o estilista Alexandre Herchcovitch (um dos brasileiros mais renomados dentro e fora do Brasil), os designers Fernando e Humberto Campana e o badalado stylist inglês Judy Blame, famoso por seus editoriais para a revista ID e pelo visual de famosos como Boy George e Björk. Mais uma vez, Melissa conquistou o público, o que a levou a comemorar seus 25 anos (completados em 2005) com a criação de uma exposição que vai ficar na história da marcae também da moda brasileira: a Plastic.o.rama Made in Brazil, em que 90 profissionais de diversas áreas interpretaram a seu gosto um par original de Melissas, modelo Aranha 1979. A idéia fez tamanho sucesso, que acabou virando livro e também sete modelos usáveis, distribuídos ao público visitante do SPFW em sua 19ª edição. Outro marco na trajetória da marca é a inauguração da Galeria Melissa na rua Oscar Freire, em pleno circuito fashion paulistano, em agosto de 2005. O espaço, de vocação multidisciplinar, é ponto-de-encontro entre o universo da Melissa, coleções criadas por parceiros da marca com total exclusividade, lançamentos de produtos especiais e exposições ligadas a temas como design, fotografia, moda, beleza e tecnologia. Imponente graças à sua fachada supercolorida e constantemente renovada, a Galeria tem o jeito da Melissa: dinâmica, moderna e sempre buscando novidades para assim, em plástico, construir sua história.
Louca por novidades e apaixonada por moda, a Melissa esteve mergulhada em um universo que combina tecnologia e estilo desde que nasceu, em 1979. Veja aqui alguns de modelos antigos que, iniciaram a trajetória fashion da marca.
Melissa Aranha - 1979
Melissa Verão - 1980
Melissa Zig Zag - 1981
Melissa Dorotheé Bis - 1982
Melissa Rock - 1982
Melissa Jean Paul Gaultier - 1983
Melissa Dorotheé Bis - 1983
Melissa Elisabeth De Senneville - 1983
Melissa Thierry Mugler - 1983
Tênis Fiorucci - 1985
Melissa Fiorucci Cristal - 1985
Melissa Fiorucci - 1985
Melissa Fiorucci Cristal - 1985
Melissa Yes Brasil - 1986
Melissa Yes Brasil Mutation - 1987
Melissa Yes Brasil Channel - 1987
Melissa Aranha Yes Brasil - 1987
Melissa Zoomp Cruz - 1987
www.TudoMelissa.com.br
Melissas “inspiram” marcas internacionais
Estamos acostumados a ver brasileiros trazendo para suas prateleiras quase-cópias ou cópias mesmo de criações vistas lá fora. Mas, agora, o contrário também está acontecendo. O alvo é a Melissa, que, aliás, começou este ano a investir forte na internacionalização, com lançamentos assinados por Mrs. Westwood. Menos mal é que, com certeza, essas “cópias do avesso” vão ajudar no MKT das nossas amadas sandalinhas de plástico.
Foram-se os dias das patricinhas, dos góticos e neo-hippies. A nova tribo que está tomando conta das ruas das grandes cidades brasileiras são os emos. O nome vem de emotional hardcore, vertente do punk que mescla som pesado com letras românticas. Mas o que distingue os emos não é só a música, e sim as atitudes. Eles têm entre 11 e 18 anos e, nas roupas, são capazes de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty. Não escondem os sentimentos, expressam abertamente suas emoções, preconizam e praticam a tolerância sexual. ‘Os emos têm um estilo de vida compatível com minha sexualidade. São menos preconceituosos’, diz o paulistano Rafael Adami, de 15 anos, que afirma já ter namorado meninos e meninas. ‘Gosto de meninas, mas isso não me impede de achar o estilo de outro cara legal’, diz o gaúcho Douglas Palhares, de 17 anos. ‘Nossa sociedade é discriminadora.’
intercâmbio na Europa. ‘Na rua, tem gente que me chama de sapatão’, diz a emo Laura Battaglia, de 14 anos. Os comentários mais maldosos ficam para os meninos. ‘Já disseram que eu era gay e me chamaram de emocinha’, diz Bruno Tonel, de 17 anos, de São Paulo.Ele diz namorar uma garota emo e afirma não se importar em ter amigos sexualmente flexíveis.
ANOS 80 O tênis nacional Mad Rats faz sucesso nos pés dos emos.




